Esta é a parte que você nunca arrancará de mim.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

filosofia cotidiana

Para pensar um pouquinho, um texto pequeno (mas com uma linha de pensamento complexa), e apesar de ter sido escrito em 1955, ainda tem aspectos dos dias de hoje.
ps.: esse texto caiu no meu vestibular (unesp 2011)

Em troca dos artigos que enriquecem sua vida, os indivíduos vendem não só seu trabalho, mas também seu tempo livre. As pessoas residem em concentrações habitacionais e possuem automóveis particulares com os quais já não podem escapar para um mundo diferente. Têm gigantescas geladeiras repletas de alimentos congelados. Têm dúzias de jornais e revistas que esposam os mesmos ideais. Dispõem de inúmeras opções e inúmeros inventos que são todos da mesma espécie, que as mantêm ocupadas e distraem sua atenção do verdadeiro problema, que é a consciência de que poderiam trabalhar menos e determinar suas próprias necessidades e satisfações.


(Herbert Marcuse, filósofo alemão, 1955.)

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

tenho medo

"Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove.
Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha.
Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra.
É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama."

William Shakespeare