Esta é a parte que você nunca arrancará de mim.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Enquanto você dormia




O outro te olhará com seus olhos vazios,
não entendendo que teu ritmo acompanha o desenrolar de uma paisagem interna, absolutamente não-verbalizável,
desenhada traço a traço em cada minuto de vários dias e tantas noites de todos aqueles meses anteriores,
recuando até a data, maldita ou bendita, ainda não ousaste definir,
em que pela primeira vez o círculo magnético da existência de um,
por acaso banal ou pura magia,
interceptou o círculo do outro.

Um acaso? Não.
Magia? Menos.
Destino? Talvez.
Aprendizado? Sim.

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