Esta é a parte que você nunca arrancará de mim.
sábado, 29 de outubro de 2011
Um som
E essa vitrola em teu peito?
Se encostar seu ouvido,
dá até para ouvir a música do seu coração.
Em ritmo acelerado ou lento,
mas a melodia é sempre a mesma.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
In(animado)
Eu escrevia seus passos com os rastros em um caderno sem linhas.
A cadeira vazia denunciava a partida.
Que sentada em si mesma, cruzou as pernas e criou raízes,
reproduzindo frutos que passarinho comia.
Olhou para o quadro, um auto-retrato, sentiu-se invejada por não ter a face.
E o que tinha? Apenas dois traços. Um fio que cortava o caos, e outro que cortava o dia.
Da madeira mais dura foi feita, talvez por isso orgulhosa.
Seu orgulho criou olhos.
Seu orgulho criou boca e nariz.
Percebeu que precisava não ser objeto de sentar e cruzar pernas.
Precisava ser objeto de andar, pernas.
Precisava ser objeto de dançar, pernas.
Precisava ser objeto de pernas de horizonte.
Pedro Pelegrini e Luana Cevada
A cadeira vazia denunciava a partida.
Que sentada em si mesma, cruzou as pernas e criou raízes,
reproduzindo frutos que passarinho comia.
Olhou para o quadro, um auto-retrato, sentiu-se invejada por não ter a face.
E o que tinha? Apenas dois traços. Um fio que cortava o caos, e outro que cortava o dia.
Da madeira mais dura foi feita, talvez por isso orgulhosa.
Seu orgulho criou olhos.
Seu orgulho criou boca e nariz.
Percebeu que precisava não ser objeto de sentar e cruzar pernas.
Precisava ser objeto de andar, pernas.
Precisava ser objeto de dançar, pernas.
Precisava ser objeto de pernas de horizonte.
Pedro Pelegrini e Luana Cevada
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Poesia de um pintor
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Minâncora
Uma pessoa só consegue voltar para um lugar quando já esteve por lá. Não dê segunda chance, para quem não mereceu nem a primeira.
E o sapo não vira príncipe, pelo menos não quando você o beija. O sapo vira príncipe quando você o deixa.
Espinhas secando tão rapidamente quanto as feridas no coração.
E o sapo não vira príncipe, pelo menos não quando você o beija. O sapo vira príncipe quando você o deixa.
Espinhas secando tão rapidamente quanto as feridas no coração.
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Take it easy, my brother Charlie
Entrei numa fase que já não me importo mais e o que me estressa são provas, apenas.
Pessoas não mais.
Pra quê insistir?
Paciência, me falaram tanto e agora coloquei em prática.
Não quero mais também, desculpa se desisti, mas foi uma consequência de uma escolha. Não minha.
Passou.
Depois que o primeiro homem
Maravilhosamente pisou na lua
Eu me senti com direitos, com princípios
E dignidade
De me libertar.
Por isso, sem preconceitos eu canto.
Eu canto a fantasia,
Eu canto o amor, eu canto a alegria,
Eu canto a fé, eu canto a paz,
Eu canto a sugestão,
Eu canto na madrugada,
Take it easy my brother Charlie!
Pessoas não mais.
Pra quê insistir?
Paciência, me falaram tanto e agora coloquei em prática.
Não quero mais também, desculpa se desisti, mas foi uma consequência de uma escolha. Não minha.
Passou.
Depois que o primeiro homem
Maravilhosamente pisou na lua
Eu me senti com direitos, com princípios
E dignidade
De me libertar.
Por isso, sem preconceitos eu canto.
Eu canto a fantasia,
Eu canto o amor, eu canto a alegria,
Eu canto a fé, eu canto a paz,
Eu canto a sugestão,
Eu canto na madrugada,
Take it easy my brother Charlie!
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
primeiro texto da primavera
E Deus ainda me dará a oportunidade de gritar aos quatro ventos que sou escritora. E tenho dito.
Tudo que sou nasceu de mim e do que me aconteceu, naturalmente como foi com todos, mas cada um reage à sua maneira.
É difícil modificar-se tanto por uma pessoa e a mesma fugir de você, escolher outro 'brinquedinho', ter outra favorita ou te substituir, simplesmente.
Porque sempre um dos lados é que sofre, sempre um. E coitado desse lado, sem seu ortogonal, perpendicular, que fosse.
E eu pensava: 'mas como, eu sempre fui perfeita! Aprendi tudo sobre ele, e pratiquei tudo pra ele!'
E desse pensamento, de repente, me veio outro: 'se eu fui perfeita, ele não foi. Ou ele era torto, ou não me merecia.'
Daí veio a vontade de encontrar alguém que me merecesse.
Não, deixa Deus escolher, porque Ele escolhe certo. Eu não sei escolher não, escolhi errado já.
Deus me pediu tempo, mas não falou quanto.
Estou esperando.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
1º
Primeira postagem de setembro, os dias melhoram.
Tudo de ruim ficou com um agosto ruim, ficou para trás.
Vem a chuva. Vem a tranquilidade. Vem a primavera. Vem mudanças boas.
Feliz setembro para nós!
Tudo de ruim ficou com um agosto ruim, ficou para trás.
Vem a chuva. Vem a tranquilidade. Vem a primavera. Vem mudanças boas.
Feliz setembro para nós!
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Recado
"Olha, eu estou te escrevendo só pra dizer que se você tivesse telefonado hoje eu ia dizer tanta, mas tanta coisa.
Talvez mesmo conseguisse dizer tudo aquilo que escondo desde o começo, um pouco por timidez, por vergonha, por falta de oportunidade, mas principalmente porque todos me dizem que sou demais precipitado, que coloco em palavras todo o meu processo mental (processo mental: é exatamente assim que eles dizem, e eu acho engraçado) e que isso assusta as pessoas, e que é preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não queria que fosse assim. Eu queria que tudo fosse muito mais limpo e muito mais claro, mas eles não me deixam, você não me deixa..."
C.F.A.
Talvez mesmo conseguisse dizer tudo aquilo que escondo desde o começo, um pouco por timidez, por vergonha, por falta de oportunidade, mas principalmente porque todos me dizem que sou demais precipitado, que coloco em palavras todo o meu processo mental (processo mental: é exatamente assim que eles dizem, e eu acho engraçado) e que isso assusta as pessoas, e que é preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não queria que fosse assim. Eu queria que tudo fosse muito mais limpo e muito mais claro, mas eles não me deixam, você não me deixa..."
C.F.A.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Devalued
As crônicas do além do céu - Devalued
Aquele planeta era muito parecido com o seu.
Plantas, pessoas, construções, tudo muito parecido, exceto por características bem peculiares, como a uniformidade da cor da pele (todos eram caucasianos), possuiam o mesmo tom de cor de cabelo e o mais estranho para ela: todos tinham muito dinheiro.
Não o dinheiro que era conhecido na Terra, mas uma moeda de troca e que todos tinham muito.
Ava acho aquilo diferente, quando conseguiu uma visita com o governante daquele local, logo o parabenizou:
"O senhor sabia que de onde venho há muita desigualdade? Pessoas morrem por causa desse problema todos os dias!"
"Sim, há muitas gerações conseguimos chegar a um ponto em que todos têm o poder de comprar qualquer coisa que quiserem, somos iguais."
Aquele 'iguais' a fez refletir. Iguais mesmo, na cor, no jeito de andar, nas palavras usadas, eles eram idênticos. Isso sim era uma sociedade igualitária, no sentido mais bizarro da palavra.
Passadas apenas algumas horas de sua chegada, Ava começou a reparar uma ação daqueles habitantes que a irritava: o desperdício.
"Mas você nem acabou de comer esse pedaço, ainda tem carne nele!"
"Porque você diz isso? Tem muitos outros pedaços, tome, pegue um desses e não passe vontade!" -ofereceu o anfitrião à ela.
"Não, vou acabar esse primeiro, se me der vontade eu como outro, mas só se me der vontade..."
O anfitrião refletiu um pouco, mas pela sua expressão, Ava soube que ele não havia entendido.
Com as refeições era difícil ver o mau uso, mas não era só com a comida: vestimentas, água, veículos, nem a natureza daquele mundo não era valorizada. Como tinham muito dinheiro e um poder de compra igual, todos os habitantes desperdiçavam tudo o que adquiriam. Tudo.
Aquilo a irritou, no lugar de onde vinha, cada casa possuia eletrodomésticos que possibilitava a conservação de alimentos, ela tentou explicar.
"Nós abolimos essa política há tempos!"
"Política?"
"Sim, a política de 'guardar'. Horrível essa palavra, não? Guardar para mais tarde pra quê se você pode comprar um outro novo?"
Ela ficou enjoada só de pensar nessa ideia, e refletiu: se sua raça chegasse à igualdade total, agiriam assim, tão displicentes quanto ao futuro?
Não teriam medo da falta?...
"Falta é uma palavra que já não existe mais no nosso vocabulário! Compramos dos planetas agrários próximos daqui e firmamos acordo que façam com que eles mantenham o mesmo preço há anos também... Não temos sustos nem preocupações com isso."
Ela e seus amigos continuaram naquele planeta por mais alguns dias, o tempo necessário para reabastecerem e reorganizarem suas rotas e destinos. Fez amigos lá, mas ela foi embora com a sensação de que não se encaixaria naquela sociedade tão igualitária. Será que no fundo, a desigualdade evitava o desperdício e a falta de responsabilidade?
Após algum tempo, os planetas agrários próximos foram atacados e sua população foi erradicada.
Sem alternativas, pois não havia planos caso essa situação surgisse, a população do planeta do desperdício foi extinta.
Quando sobra não há valor.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Dor
Eu digo que quero te matar, mas não suporto a ideia de você estar sentindo dor.
Eu digo que quero armas, que preciso delas pra acabar com você, mas meu alvo é você dentro de mim.
O ódio some tão rápido quanto veio, esqueço todas as lágrimas derrubadas.
Eu digo que quero armas, que preciso delas pra acabar com você, mas meu alvo é você dentro de mim.
O ódio some tão rápido quanto veio, esqueço todas as lágrimas derrubadas.
domingo, 14 de agosto de 2011
Não pretendia ser um blog de desabafo
Há uma ferida no meu coração.
Ela está cicatrizando bem lentamente, mas
cada vez que percebo seu desprezo ela sangra.
E o sangue, incolor, sai pelos olhos.
Ela está cicatrizando bem lentamente, mas
cada vez que percebo seu desprezo ela sangra.
E o sangue, incolor, sai pelos olhos.
sábado, 13 de agosto de 2011
Precisava desabafar
Eu sinto uma dor lá no fundo, bem lá no fundo do peito. É uma dor física, de angústia, ela realmente existe.
Você me fez sentir dor, você é o motivo do meu choro, mas eu vou superar. Acredite, eu vou.
O pior foi a maneira como você começou a me desprezar, esqueceu-se de quem eu era e dos momentos que passamos juntos, sim, é clichê, mas foi o que você fez.
De mim, nem as palavras, só a frieza.
Vou te desprezar do mesmo jeito que você me desprezou.
Se não for por bem, vai ser por mal.
Você me fez sentir dor, você é o motivo do meu choro, mas eu vou superar. Acredite, eu vou.
O pior foi a maneira como você começou a me desprezar, esqueceu-se de quem eu era e dos momentos que passamos juntos, sim, é clichê, mas foi o que você fez.
De mim, nem as palavras, só a frieza.
Vou te desprezar do mesmo jeito que você me desprezou.
Se não for por bem, vai ser por mal.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
In aeternum
As crônicas do além do céu - In aeternum
A terra parecia a mesma que a do seu planeta natal, também chamado Terra. Aliás, para os habitantes desse novo mundo, a Terra era o 'Planeta Azul da Galáxia Norte' junto com o Vermelho, o Gasoso, entre outros, além de seu Sol no centro da elipse harmônica daquele sistema.
Neste novo planeta ela percebeu algo diferente depois de começar a contar o que havia acontecido à eles:
"Ficamos com medo de descer, pois não sabíamos se poderíamos morrer assim que pisássemos aqui..."
"Morrer?"- interrompida por um dos habitantes.
"É, há planetas tão perig..."
"O que é morrer?"
Ava ficou sem palavras por um instante, como eles não sabiam? Como chamavam aquela 'ação'?
"Morrer é perder os sentidos para sempre"- tentou.
"Desmaio?"
"Sim, mas um desmaio do qual você não volta mais, seu corpo fica e sua mente se fecha."
"Nunca mais?"
"Nunca."- Ava falou com naturalidade, mas em tom triste, da mesma forma que todos os da sua espécie referiam-se aquele fato em suas vidas: perder e ser perdido para a morte. A reação daquele povo foi um espanto geral. Nunca houve tantas caras assustadas e tristes reunidas naquele lugar.
"Vocês nunca viram isso?"- Ava tentava entender.
"Isso nunca aconteceu entre nós! Não sabíamos que acontecia..."
"Não? Eu sempre pensei que tudo que está vivo um dia morre..."
"Não aqui."- um sábio daquele povo, que até então não havia se expressado, explicou: "Aqui nunca vimos isso, a nossa reprodução é muito pequena, por isso todos que nascem não saem daqui, ficam por perto, formam famílias por aqui mesmo."
"Quantos anos o senhor tem?"
"Anos? Não sei o que é isso."
O assunto, pesado para eles, intrigante para ela, foi encoberto por outros, mais interessantes e animadores. Durante o por-do-sol Ava ficou pensativa, não entendia porque eles não morriam, já que estavam vivos e não pareciam ser composto somente por moléculas inorgânicas, sei lá, estava difícil de entender.
Até o dia de sua despedida, o assunto sobre morte nunca mais havia sido tocado.
"Porque você tem que ir?" -uma cara de choro a olhava, de cima para baixo.
"Ô lindo, minha missão não é só aqui, mas prometo que volto pra te ver!"
"Mas 'Aba',o corpo fica e pra onde a gente vai depois que morre?"
Aquela pergunta a intrigou:
"De tantos que já morreram, ninguém sabe ou tem certeza pra onde vamos depois que deixamos o corpo..."
Aquele pequeno ser, que se preocupou para onde ir depois dessa vida, ninguém sabe ao certo porque, mas ele foi o primeiro de sua espécie a morrer.
Estradas diferentes, mesmas lembranças
Que fim levou minha rebeldia e liberdade?
Que fim levou minha espontaneidade?
Eu costumava dizer: mãe, eu volto antes do escurecer!
Eu costumava andar sem rumo, esperando alguém me chamar.
Não ia sozinha, nem sem destino.
Não me faltavam ideias, nem ideais.
Sabíamos o que queríamos.
Sabíamos onde vivíamos.
Nos encaixávamos exatamente naquele lugar.
Nos aproveitávamos da maneira mais inocente.
Onde foi parar nossa coragem?
Onde foi parar nossa amizade?
Que novo começo levou?
sábado, 6 de agosto de 2011
Bibi, uma mulher inteligente
No que depender de mim, serei teimosa.
Ninguém mais dá valor aos papos cabeças que eu costumava a ter com meus amigos homens que gostavam da cultura japonesa e inglesa em uma época de pobreza de cultura nacional.
Ninguém mais dá valor à pequenas imagens da vida: um gatinho brincando, um bebê todo bem cuidado, o sol atrás de árvores bem verdes e bem altas.
Como é raro saber qual pessoa dá valor ao que é valorizado por você. Como é difícil encontrar alguém que não te magoe, que não fruste sua idealização, alguém que pode ser melhor do que você imaginava.
Alguém que te surpreenda está em falta.
Alguém capaz de ter paciência está em falta.
Alguém que te valoriza está em falta.
Para sanar esse problema, o método é simples: finja ser segura de si o tempo todo.
Abra-se apenas com amigos muito íntimos e que não vão espalhar sua fragilidade interna.
Reclame quando for urgente, somente.
Seja forte e não deixe seu orgulho de lado, ele é seu melhor amigo.
Seja persistente na sua ideia de que algum homem vai merecê-la e que por isso este não a fará sofrer.
Chore tudo o que você puder chorar na tpm, mas somente nela. Se puder ir ao paintball nessa época também ajuda, imagine rostos lá.
E o mais importante: quando você não aguentar e tiver que chorar, que seja por um dia e não por meses.
Fuja de situações, seja estrategista.
Horóscopo para o seu signo
Na próxima semana, evite brigas.
Você pode estar insatisfeito com seus relacionamentos, tenha paciência.
Um novo amor pode entrar em sua vida!
Fase de renovação.
Dinheiro à vista, mas conserve com você o que já tem.
O destino lhe reserva um novo amor, aproveite!
Falta de grana por algum tempo, economize!
No trabalho, tente se afastar de intrigas.
Cuidado com as fofocas!
Fase de boa sorte, aproveite!
Alguém te ama ou te odeia.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Cuidado
Tá difícil deixar pra lá, deixar acontecer...
Parece que comigo não vai.
Agonia.
Paciência.
É só deixar levar, é fácil.
Não quero desistir, mas essa distância...
Porque você volta, eu não sei, ainda não entendi.
O que você você diz não corresponde.
Amizade.
Começo.
Seria só o começo mesmo?
Ou você já tem planos maiores para outras por aí?
Poxa, já faz tanto tempo.
Quando você vai se cansar, quando vai começar a dar valor?
Tempo.
Aviso.
Eu vou ter que ir embora pra você sentir minha falta?
O tempo está correndo.
Fui.
Passado
"Abrindo um antigo caderno
foi que eu descobri:
Antigamente eu era eterno."
Paulo Leminski
Abrindo uma agenda
foi que eu descobri:
há um tempinho eu não queria você aqui.
foi que eu descobri:
Antigamente eu era eterno."
Paulo Leminski
Abrindo uma agenda
foi que eu descobri:
há um tempinho eu não queria você aqui.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
and hold your love close?
E como se aceitasse o que ele havia acabado de decidir, ela foi até o portão e o abriu. Abriu apenas um deles, pois a moto passava livremente pelo espaço cedido.
Ele colocou o capacete e sentou na moto.
Passando pelo portão, viu o sorriso dela em seu rosto, quase inclinado, cabisbaixa.
Quando ele passou, ela sorriu: "Não quer ir domingo? Já que são quase meia-noite mesmo..."
Ele tirou o capacete e lhe deu o último beijo, que começou no sábado e só acabou mesmo no domingo. Depois de seus vários beijos, carinhosos como sempre e que esquentava o coração dela, ele recolocou o capacete.
Sem saber, ele a deixava com o coração na mão, e com o medo de não vê-lo mais. Coisa que ela sentia toda vez que o via, mesmo sem receber sua atenção.
Ela tinha paciência, e muita.
Ele colocou o capacete e sentou na moto.
Passando pelo portão, viu o sorriso dela em seu rosto, quase inclinado, cabisbaixa.
Quando ele passou, ela sorriu: "Não quer ir domingo? Já que são quase meia-noite mesmo..."
Ele tirou o capacete e lhe deu o último beijo, que começou no sábado e só acabou mesmo no domingo. Depois de seus vários beijos, carinhosos como sempre e que esquentava o coração dela, ele recolocou o capacete.
Sem saber, ele a deixava com o coração na mão, e com o medo de não vê-lo mais. Coisa que ela sentia toda vez que o via, mesmo sem receber sua atenção.
Ela tinha paciência, e muita.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
razão
Explica-me então porque eu já tive tantos motivos pra deixar de gostar assim de você, e não deixei.
quinta-feira, 28 de julho de 2011
A Quoi Ça Sert L'amour?
http://www.youtube.com/watch?v=bFXQOGJn_gE
Pra que serve o amor
Pra que serve o amor?
A gente conta todos os dias
Incessantemente histórias
Sobre a que serve amar?
O amor não se explica
É uma coisa assim
Que vem não se sabe de onde
E te pega de uma vez
Eu, eu escutei dizer
Que o amor faz sofrer
Que o amor faz chorar
Pra que se serve amar?
O amor, serve pra que?
Para nos dar alegria
com lágrimas nos olhos
É uma triste maravilha
No entanto, dizem sempre
Que o amor decepciona
Que há um dos dois
Que nunca está contente
Mesmo quando o perdemos
O amor que conhecemos
Nos deixa um gosto de mel
O amor é eterno
Tudo isso é muito lindo
Mas quando acaba
Não lhe resta nada
Além de uma enorme dor
Tudo agora
Que lhe parece "rasgável"
Amanhã, será para você
Uma lembrança de alegria
Em resumo, eu entendi
Que sem amor na vida
Sem essas alegrias, essas dores
Nós vivemos para nada
Mas sim, me escute
Cada vez mais eu acredito
E eu acreditarei pra sempre
Que é pra isso que serve o amor
Mas você, você é o último
Mas você, você é o primeiro
Antes de você não havia nada
Com você eu estou bem
Era você quem eu queria
Era de você que eu precisava
Eu te amarei pra sempre
E a isso que serve o amor.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Ninguém mais namora as deusas
MULHERES
Outro dia, a Adriane Galisteu deu uma entrevista dizendo que os homens não querem namorar as mulheres que são símbolos sexuais. É isto mesmo.
Quem ousa namorar a Feiticeira ou a Tiazinha?
As mulheres não são mais para amar; nem para casar. São para "ver".
Que nos prometem elas, com suas formas perfeitas por anabolizantes e silicones?
Prometem-nos um prazer impossível, um orgasmo metafísico, para o qual os homens não estão preparados...
As mulheres dançam frenéticas na TV, com bundas cada vez mais malhadas, com seios imensos, girando em cima de garrafas, enquanto os pênis-espectadores se sentem apavorados e murchos diante de tanta gostosura.
Os machos estão com medo das "mulheres-liquidificador".
O modelo da mulher de hoje, que nossas filhas ou irmãs almejam ser (meu Deus!), é a prostituta transcendental, a mulher-robô, a "Valentina", a "Barbarela", a máquina-de-prazer sem alma, turbinas de amor com um hiperatômico tesão.
Que parceiros estão sendo criados para estas pós-mulheres? Não os há.
Os "malhados", os "turbinados" geralmente são bofes-gay, filhos do mesmo narcisismo de mercado que as criou.
Ou, então, reprodutores como o Zafir, para o Robô-Xuxa.
A atual "revolução da vulgaridade", regada a pagode, parece "libertar" as mulheres.
Ilusão à toa.
A "libertação da mulher" numa sociedade escravista como a nossa deu nisso: Superobjetos. Se achando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor, carinho e dinheiro.
São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades.
Mas, diante delas, o homem normal tem medo.
Elas são "areia demais para qualquer caminhãozinho".
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os homens.
Eles vivem nervosos e fragilizados com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando sacos, lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo charme "jamesbondiano" dos anos 60.
Não há mais o grande "conquistador".
Temos apenas os "fazendeiros de bundas" como o Huck, enquanto a maioria virou uma multidão de voyeur, babando por deusas impossíveis.
Ah, que saudades dos tempos das bundinhas e peitinhos "normais" e "disponíveis"...
Pois bem, com certeza a televisão tem criado "sonhos de consumo" descritos tão bem pela língua ferrenha do Jabor (eu).
Mas ainda existem mulheres de verdade.
Mulheres que sabem se valorizar e valorizar o que tem "dentro de casa", o seu trabalho.
E, acima de tudo, mulheres com quem se possa discutir um gosto pela música, pela cultura, pela família, sem medo de parecer um "chato" ou um "cara metido a intelectual".
Mulheres que sabem valorizar uma simples atitude, rara nos homens de hoje, como abrir a porta do carro para elas.
Mulheres que adoram receber cartas, bilhetinhos (ou e-mails) românticos!!
Escutar no som do carro, aquela fitinha velha dos Beegees ou um cd do Kenny G (parece meio breguinha)...mas é tão boooom namorar escutando estas musiquinhas tranquilas!!!
Penso que hoje, num encontro de um "Turbinado" com uma "Saradona" o papo deve ser do tipo:
-"meu"... o meu professor falou que posso disputar o Iron Man que vou ganhar fácil!."
-"Ah "meu"..o meu personal Trainner disse que estou com os glúteos bem em forma e que nunca vou precisar de plástica". E a música???
Só se for o "último sucesso (????)" dos Travessos ou "Chama-chuva..." e o "Vai serginho"???...
Mulheres do meu Brasil Varonil!!! Não deixem que criem estereótipos!!
Não comprem o cinto de modelar da Feiticeira. A mulher brasileira é linda por natureza!!
Curta seu corpo de acordo com sua idade, silicone é coisa de americana que não possui a felicidade de ter um corpo esculpido por Deus e bonito por natureza. E se os seus namorados e maridos pedirem para vocês "malharem" e ficarem iguais à Feiticeira, fiquem... igual a feiticeira dos seriados de Tv:
Façam-os sumirem da sua vida!!!
Arnaldo Jabor
Outro dia, a Adriane Galisteu deu uma entrevista dizendo que os homens não querem namorar as mulheres que são símbolos sexuais. É isto mesmo.
Quem ousa namorar a Feiticeira ou a Tiazinha?
As mulheres não são mais para amar; nem para casar. São para "ver".
Que nos prometem elas, com suas formas perfeitas por anabolizantes e silicones?
Prometem-nos um prazer impossível, um orgasmo metafísico, para o qual os homens não estão preparados...
As mulheres dançam frenéticas na TV, com bundas cada vez mais malhadas, com seios imensos, girando em cima de garrafas, enquanto os pênis-espectadores se sentem apavorados e murchos diante de tanta gostosura.
Os machos estão com medo das "mulheres-liquidificador".
O modelo da mulher de hoje, que nossas filhas ou irmãs almejam ser (meu Deus!), é a prostituta transcendental, a mulher-robô, a "Valentina", a "Barbarela", a máquina-de-prazer sem alma, turbinas de amor com um hiperatômico tesão.
Que parceiros estão sendo criados para estas pós-mulheres? Não os há.
Os "malhados", os "turbinados" geralmente são bofes-gay, filhos do mesmo narcisismo de mercado que as criou.
Ou, então, reprodutores como o Zafir, para o Robô-Xuxa.
A atual "revolução da vulgaridade", regada a pagode, parece "libertar" as mulheres.
Ilusão à toa.
A "libertação da mulher" numa sociedade escravista como a nossa deu nisso: Superobjetos. Se achando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor, carinho e dinheiro.
São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades.
Mas, diante delas, o homem normal tem medo.
Elas são "areia demais para qualquer caminhãozinho".
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os homens.
Eles vivem nervosos e fragilizados com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando sacos, lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo charme "jamesbondiano" dos anos 60.
Não há mais o grande "conquistador".
Temos apenas os "fazendeiros de bundas" como o Huck, enquanto a maioria virou uma multidão de voyeur, babando por deusas impossíveis.
Ah, que saudades dos tempos das bundinhas e peitinhos "normais" e "disponíveis"...
Pois bem, com certeza a televisão tem criado "sonhos de consumo" descritos tão bem pela língua ferrenha do Jabor (eu).
Mas ainda existem mulheres de verdade.
Mulheres que sabem se valorizar e valorizar o que tem "dentro de casa", o seu trabalho.
E, acima de tudo, mulheres com quem se possa discutir um gosto pela música, pela cultura, pela família, sem medo de parecer um "chato" ou um "cara metido a intelectual".
Mulheres que sabem valorizar uma simples atitude, rara nos homens de hoje, como abrir a porta do carro para elas.
Mulheres que adoram receber cartas, bilhetinhos (ou e-mails) românticos!!
Escutar no som do carro, aquela fitinha velha dos Beegees ou um cd do Kenny G (parece meio breguinha)...mas é tão boooom namorar escutando estas musiquinhas tranquilas!!!
Penso que hoje, num encontro de um "Turbinado" com uma "Saradona" o papo deve ser do tipo:
-"meu"... o meu professor falou que posso disputar o Iron Man que vou ganhar fácil!."
-"Ah "meu"..o meu personal Trainner disse que estou com os glúteos bem em forma e que nunca vou precisar de plástica". E a música???
Só se for o "último sucesso (????)" dos Travessos ou "Chama-chuva..." e o "Vai serginho"???...
Mulheres do meu Brasil Varonil!!! Não deixem que criem estereótipos!!
Não comprem o cinto de modelar da Feiticeira. A mulher brasileira é linda por natureza!!
Curta seu corpo de acordo com sua idade, silicone é coisa de americana que não possui a felicidade de ter um corpo esculpido por Deus e bonito por natureza. E se os seus namorados e maridos pedirem para vocês "malharem" e ficarem iguais à Feiticeira, fiquem... igual a feiticeira dos seriados de Tv:
Façam-os sumirem da sua vida!!!
Arnaldo Jabor
domingo, 17 de julho de 2011
Chageling- a mudança
sexta-feira, 15 de julho de 2011
phrases
"Deixo você viver a sua vida, finjo que estou bem."
"Pior do que se afastar de alguém, é ver que a pessoa simplesmente não se importou de você ter se distanciado."
"Se alguém quer fazer parte da sua vida, ela vai fazer um esforço. Não se preocupe em reservar um espaço no seu coração para quem não faz."
"Somos donos dos nossos atos, mas não somos donos dos nossos sentimentos."
segunda-feira, 4 de julho de 2011
É que talvez, ninguém me conheça bem.
Casa nova, cama nova, novas contas para pagar. E o mesmo coração idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota, idiota.
O primeiro idiota é do Caio Fernando Abreu, os outros são meus.
domingo, 3 de julho de 2011
Já dizia Drummond
"Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo.
Os homens não querem alcançar essas boas porque eles têm medo de cair e se machucar.
Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir.
Assim as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, eles estão errados...
Elas têm que esperar um pouco
para o homem certo chegar ...
aquele que é valente o bastante
para escalar até o topo da árvore."
sábado, 2 de julho de 2011
Taj Mahal
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Fonte da Vida
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Paciência
terça-feira, 21 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Enquanto você dormia
O outro te olhará com seus olhos vazios,
não entendendo que teu ritmo acompanha o desenrolar de uma paisagem interna, absolutamente não-verbalizável,
desenhada traço a traço em cada minuto de vários dias e tantas noites de todos aqueles meses anteriores,
recuando até a data, maldita ou bendita, ainda não ousaste definir,
em que pela primeira vez o círculo magnético da existência de um,
por acaso banal ou pura magia,
interceptou o círculo do outro.
Um acaso? Não.
Magia? Menos.
Destino? Talvez.
Aprendizado? Sim.
domingo, 12 de junho de 2011
sem 'mais ou menos'
simples
segunda-feira, 6 de junho de 2011
infinitamente para o alto
Você é um canário e eu sou uma mina de carvão.
Não tente me consertar, não estou quebrada.
Você não sabe quem eu penso que sou?
Eu sou a protagonista e as mentiras que eu crio são tão confusas...
Baby, as estações mudam mas as pessoas não e
eu tenho minha última chance de queimar uma ponte ou duas,
pois a estrada fora da minha casa é pavimentada com boas intenções.
Então eu soube que as luzes da cidade eram muito fortes para mim...
Obrigado pelas lembranças, mesmo que elas não tenham sido tão boas!
A vida após a festa:
você vai colocar seus olhos na direção do sol e dizer "eu sei".
Melhores amigos. Ex-amigos até o fim. Melhor como amantes.
Quando estou sozinha em casa eu simplesmente não consigo parar...
E todos estão à procura de alívio.
terça-feira, 31 de maio de 2011
E se...
Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais -por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia –qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.Eu prefiro viver a ilusão do quase, quando estou "quase" certa que desistindo naquele momento vou levar comigo uma coisa bonita. Quando eu "quase" tenho certeza que insistir naquilo vai me fazer sofrer, que insistir em algo ou alguém pode não terminar da melhor maneira, que pode não ser do jeito que eu queria que fosse, eu jogo tudo pro alto, sem arrependimentos futuros! Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo, que com a certeza de ter acabado em dor. Talvez loucura, medo, eu diria covardia, loucura quem sabe!
Caio Fernando Abreu
domingo, 29 de maio de 2011
Canção pra não voltar
Não volte pra casa meu amor que aqui é triste
Vá voar com o vento que só lá você existe
Não esqueça que não sei mais nada
Nada de você
Não me espere porque eu não volto logo
Não nade porque eu me afogo
Não voe porque eu caio do ar
Não sei flutuar nas nuvens como você
Você não vai entender
Que eu não sei voar
Eu não sei mais nada.
A banda mais bonita da cidade.
Vá voar com o vento que só lá você existe
Não esqueça que não sei mais nada
Nada de você
Não me espere porque eu não volto logo
Não nade porque eu me afogo
Não voe porque eu caio do ar
Não sei flutuar nas nuvens como você
Você não vai entender
Que eu não sei voar
Eu não sei mais nada.
A banda mais bonita da cidade.
Erro de cálculo
segunda-feira, 23 de maio de 2011
não você, mas eu
Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você, eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?
Mas cuidado, um dia eu posso me cansar de ser feita de alguns momentos e não de todos, e posso não estar lá quando você quiser novamente.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Enquanto você dormia
Como a vida nos engana...
Como ela nos dá expectativa em cima de nada!
Como ela nos põe em enrascadas...
Seria tudo isso consequência de um único ato?
Ou consequência de uma única mente?
Acho que culpa não é da vida, é minha mesmo.
E o problema também é meu e comigo, cabe a quem resolver?
Eu. Eu mesma, me reorganizando.
Tumulto, trovoadas, tempestades, chuva.
E a chuva é a pior parte.
De mim, só eu e quem me ama.
A cruz não tem um peso maior do que você pode suportar. Nem menor.
Far Away
De longe tudo parece certo.
De longe tudo é belo.
De longe ninguém tem problemas.
De longe todos sabem as soluções.
De longe tudo ocorre bem.
De longe todos vivem sem crise.
De perto, todos temos problemas e alguém pra se contar e algo com que se possa distrair e alguma qualidade e algum tormento e algo que não se tira da cabeça.
Quanto mais longe, mais difícil de enxergar. Quanto mais longe, menor a consideração pelo outro.
Ser amigo é estar perto e por perto.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
abalo sísmico
quarta-feira, 11 de maio de 2011
a little patience
Não tenho cabelo liso,
minha pele não é uniforme.
Sempre fui gordinha e nunca invejei quem tivesse pernas diferentes das minhas.
Aceitei o meu corpo desde o momento que o reconheci.
Não tenho olhos claros, mas posso dizer que são cor de chocolate meio amargo.
Não tenho cabelo claro, mas posso encontrar fios de qualquer cor no meio dele.
Mandaram-me pra Terra, é por ela que tive que passar, cultivar a paciência de uma vida.
Não me deram tempo a mais nos dias de maior diversão e nem retiraram algumas horas nos dias mais depressivos. Deram-me sempre a mesma quantidade, que era pra eu aprender a valorizar todos os dias.
Deram-me meios para evoluir: livros e pessoas. Letras e falas. Mais paciência.
Ajudaram-me a passar, mesmo que invisíveis, sempre estavam lá.
O mais importante era sentir do que ver. Como ainda é o mais importante, se torna lei pra quem quer evoluir.
Aceitar as diferenças, aceitar o destino, aceitar a decisão alheia, aceitar que o tempo passou, aceitar e não se arrepender. Aceitar é um ato muito heroico.
Vão ter que me aceitar assim, como não posso mudar minhas características físicas, também minha personalidade permanecerá intacta.
Paciência.
http://www.4shared.com/audio/wAEwZ7s5/Guns_NRoses-_Patience.htm
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Quando estou com você
Estou perdendo o meu tempo
Estou tentando deixar as lembranças de você para trás.
Eu ficarei bem
Assim que eu tirar a sua imagem da minha cabeça
Eu quero sentir do jeito que me sinto quando eu estou com você
Eu quero ser a única mão que você precisa segurar
Mas toda vez que eu te chamo você não tem tempo
Eu acho que nunca vou poder chamar você de meu
Você não é nada,
eu sei que existem mil razões para eu não ter ligado
Com nada pra dizer,
podia facilmente fazer essa conversa durar todo o dia
Eu quero sentir do jeito que me sinto quando eu estou com você
Eu quero ser a única mão que você precisa segurar
Mas toda vez que eu te chamo você não tem tempo
Eu acho que nunca vou poder chamar você de meu
Outra lição
que eu não consegui aprender
Você é a minha obsessão
E eu não tenho para onde ir.
Estou tentando deixar as lembranças de você para trás.
Eu ficarei bem
Assim que eu tirar a sua imagem da minha cabeça
Eu quero sentir do jeito que me sinto quando eu estou com você
Eu quero ser a única mão que você precisa segurar
Mas toda vez que eu te chamo você não tem tempo
Eu acho que nunca vou poder chamar você de meu
Você não é nada,
eu sei que existem mil razões para eu não ter ligado
Com nada pra dizer,
podia facilmente fazer essa conversa durar todo o dia
Eu quero sentir do jeito que me sinto quando eu estou com você
Eu quero ser a única mão que você precisa segurar
Mas toda vez que eu te chamo você não tem tempo
Eu acho que nunca vou poder chamar você de meu
Outra lição
que eu não consegui aprender
Você é a minha obsessão
E eu não tenho para onde ir.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
The winner takes it all
Queria congelar os momentos e colocá-los num baú.
Ás vezes acho que sinto seu perfume, mesmo você longe.
Porque mesmo que eu te visse o dia todo não seria o suficiente.
Não jogue fora seus sentimentos.
Deposite todo seu amor em mim.
Porque eu te amava muito e só queria o que você queria.
E te perder de vista assim é ruim demais.
terça-feira, 3 de maio de 2011
Antonomásia
Eu devo ter guardado tanto que nem você enxerga.
Talvez a gente tenha se conhecido em outro mundo, em outra vida.
Talvez a gente se dê bem há tempos e não sabia.
Talvez a vida tenha sido generosa por nos colocar um na frente do outro.
Não sei olhar nos seus olhos sem rir, você veria muita coisa que eu não sei se é seguro sentir...
Você manda, desmanda.
Difícil deixar, soltar, sair, fluir...agora que chegou...não vá embora.
E você me faz insegura e capaz de enlouquecer.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
talking to the moon
terça-feira, 26 de abril de 2011
o Quando
"...Aí ele chega, tão lindo. E vai embora, tão feio. E liga, tão bobo. E some, tão especial. E eu morro, ainda que não ligue a mínima. E eu não tô nem aí, ainda que pense o tempo todo em não estar nem aí."
Tati Bernardi
Tati Bernardi
o Quase
Eu achei que quando passasse o tempo, eu achei que quando eu finalmente te visse tão livre, tão forte e tão indiferente, eu achei que quando eu sentisse o fim, eu achei que passaria. Não passa nunca, mas quase passa todos os dias.
Tati Bernardi
Tati Bernardi
domingo, 24 de abril de 2011
A última opção
quinta-feira, 21 de abril de 2011
In Perfeito
segunda-feira, 18 de abril de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
Das coisas que senti
A pior coisa que existe não é a morte, pois a morte não é ilusão. Se morreu não volta.
A pior coisa que existe não é a tristeza, pois a tristeza não é ilusão. Se você está triste, amanhã pode estar feliz.
A pior coisa que existe não é a agonia, pois a agonia não é ilusão. A agonia passa.
A pior coisa que existe não é a ignorância, pois a ignorância não é ilusão. A ignorância se vai com o estudo.
A pior coisa que existe não é a traição, pois a traição não é ilusão. A traição dói, mas a superação vem.
Ilusão: ela nos faz imaginar mentiras, sofrer com verdades e viver com expectativas. Ela traz a pior coisa que existe: a desilusão.
quinta-feira, 14 de abril de 2011
terça-feira, 5 de abril de 2011
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Agradecimentos
Obrigada à todos aqueles que me aguentaram, à todos que me ouviram, à todos que me tentaram consolar. Obrigada.
Obrigada àqueles que estiveram ao meu lado, que não perderam tempo em me ajudar e que sempre estavam lá. Obrigada.
Obrigada à você que me fez um bem, que me ergueu e me deu esperanças, mesmo que falsas. Obrigada.
Obrigada à vocês que me esperaram, que me chamaram e por isso, sozinha não fiquei. Obrigada.
Obrigada à todos que perderam seu tempo comigo, que não me responderam mal e que tiveram a maior paciência. Obrigada.
Na soma, devo à vocês algumas horas (ou dias) de minha atenção e imenso carinho.
Obrigada por poder contar com vocês.
Conte comigo também.
domingo, 3 de abril de 2011
Aprendizado
Eu aprendi...
...que ignorar os fatos não os altera;
Eu aprendi...
...que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você;
Eu aprendi...
...que o AMOR, e não o TEMPO, é que cura todas as feridas;
Eu aprendi...
...que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa;
Eu aprendi...
...que a vida é dura, mas eu sou mais ainda;
Eu aprendi...
...que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.
Eu aprendi...
...que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar;
Eu aprendi...
...que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito;
Eu aprendi...
...que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a;
Eu aprendi...
...que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.
(Boa noite , Amor )
William Shakespeare
quarta-feira, 23 de março de 2011
Sob o Sol
“Posso te garantir, que o verão solitário me deixou mais mulher, mais leve e mais bronzeada e que, depois de sofrer muito querendo uma pessoa perfeita e uma vida de cinema, eu só quero ser feliz de um jeito simples. Hoje o céu ficou bem nublado, mas depois abriu o maior sol.”
fonte: vivendo e aprendendo
segunda-feira, 14 de março de 2011
Invenções (não) modernas
Para justificar a gula, inventaram que desperdiçar comida é pecado. Para justificar a ira, inventaram que estão estressados.
Para justificar a vaidade, inventaram que beleza é fundamental. Para justificar a avareza, inventaram que economizar não faz mal.
Para justificar a preguiça, inventaram que quem espera sempre alcança. Antes que justificassem a luxúria, Deus inventou a aliança.
sexta-feira, 4 de março de 2011
Amortêntia
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
filosofia cotidiana
Para pensar um pouquinho, um texto pequeno (mas com uma linha de pensamento complexa), e apesar de ter sido escrito em 1955, ainda tem aspectos dos dias de hoje.
ps.: esse texto caiu no meu vestibular (unesp 2011)
Em troca dos artigos que enriquecem sua vida, os indivíduos vendem não só seu trabalho, mas também seu tempo livre. As pessoas residem em concentrações habitacionais e possuem automóveis particulares com os quais já não podem escapar para um mundo diferente. Têm gigantescas geladeiras repletas de alimentos congelados. Têm dúzias de jornais e revistas que esposam os mesmos ideais. Dispõem de inúmeras opções e inúmeros inventos que são todos da mesma espécie, que as mantêm ocupadas e distraem sua atenção do verdadeiro problema, que é a consciência de que poderiam trabalhar menos e determinar suas próprias necessidades e satisfações.
(Herbert Marcuse, filósofo alemão, 1955.)
ps.: esse texto caiu no meu vestibular (unesp 2011)
Em troca dos artigos que enriquecem sua vida, os indivíduos vendem não só seu trabalho, mas também seu tempo livre. As pessoas residem em concentrações habitacionais e possuem automóveis particulares com os quais já não podem escapar para um mundo diferente. Têm gigantescas geladeiras repletas de alimentos congelados. Têm dúzias de jornais e revistas que esposam os mesmos ideais. Dispõem de inúmeras opções e inúmeros inventos que são todos da mesma espécie, que as mantêm ocupadas e distraem sua atenção do verdadeiro problema, que é a consciência de que poderiam trabalhar menos e determinar suas próprias necessidades e satisfações.
(Herbert Marcuse, filósofo alemão, 1955.)
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
tenho medo
"Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove.
Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha.
Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra.
É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama."
William Shakespeare
Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha.
Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra.
É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama."
William Shakespeare
Assinar:
Postagens (Atom)