E como se aceitasse o que ele havia acabado de decidir, ela foi até o portão e o abriu. Abriu apenas um deles, pois a moto passava livremente pelo espaço cedido.
Ele colocou o capacete e sentou na moto.
Passando pelo portão, viu o sorriso dela em seu rosto, quase inclinado, cabisbaixa.
Quando ele passou, ela sorriu: "Não quer ir domingo? Já que são quase meia-noite mesmo..."
Ele tirou o capacete e lhe deu o último beijo, que começou no sábado e só acabou mesmo no domingo. Depois de seus vários beijos, carinhosos como sempre e que esquentava o coração dela, ele recolocou o capacete.
Sem saber, ele a deixava com o coração na mão, e com o medo de não vê-lo mais. Coisa que ela sentia toda vez que o via, mesmo sem receber sua atenção.
Ela tinha paciência, e muita.
Nenhum comentário:
Postar um comentário